O motivo da falta do produto é porque as pessoas temem uma nova paralisação dos caminhoneiros e por isso têm comprado mais botijões para estocar em casa.
Uma semana após o fim da paralisação nacional dos caminhoneiros, o gás de cozinha continua em falta em 40% do municípios de Mato Grosso, conforme aponta o Sindicato dos Revendedores de Gás GLP do Centro-Oeste em Mato Grosso (Sinergás-MT).
O presidente do sindicato, Alan Rener Tavares afirmou que o principal motivo da falta de gás é que as pessoas temem uma nova paralisação e por isso têm comprado maior quantidade para estocar o produto.
“É a lei da oferta e da demanda, muitas pessoas principalmente de municípios longe da Capital começaram a estocar gás e com isso o abastecimento demora a ser normalizado”, explica Tavares.
Alan reforçou que a previsão é de que tudo se normalize em menos de um mês em todo Estado.
O preço médio do gás de cozinha na região metropolitana de Cuiabá antes da paralisação era de R$ 85 e atualmente está sendo vendido a R$ 95. Nos municípios do interior o preço varia de R$ 110 a R$ 120.
“Nós estamos orientando aos revendedores que não façam a prática do preço abusivo. Os consumidores também têm que ficar atentos aos preços e denunciar se sofrerem desta prática”, alertou o presidente. Segundo ele, nenhum município ficou totalmente desabastecido em Mato Grosso.
Paralisação
A greve dos caminhoneiros começou no dia 21 de maio foi encerrada oficialmente no dia 30, após o Governo Federal atender aos pedidos da categoria.
Os motoristas de caminhões fizeram a paralisação dos trabalhos, impedindo o tráfego de cargas em rodovias federais e estaduais de todo o país, para reclamar dos constantes aumentos nos preços dos combustíveis, do abuso na cobrança de pedágios, além da falta de tabela do preço mínimo do frete.
Os reflexos da greve começaram a ser sentidos no 4º dia, com a falta de combustíveis em postos e redução na oferta de alimentos em feiras e supermercados.
Fonte: Repórter MT